Isso significa um planeta melhor e, quase sempre, economia no bolso.
Para isso, é preciso ter no dia-a-dia a mesma atitude que se tem ao fazer o controle do orçamento familiar. A conta do consumo de energia elétrica não deve ser tratada diferentemente da que se faz com a do supermercado, da escola ou dos gastos com o carro.
Uma maneira simples e divertida de começar esse controle é entender como o consumo de energia pode ser mais bem administrado no seu dia-a-dia e não apenas quando chega a conta de energia, no mês seguinte.
Para chegar a esse cálculo, você precisa de quatro passos:
1. Pegar a potência de um aparelho elétrico (esse número, em watts, vem no próprio aparelho ou em seus manuais);
2. Dividir essa potência (P) por 1.000;
3. Multiplicar pelo tempo em que o aparelho fica ligado (T); e
4. Multiplicar pelo custo do kWh de sua concessionária de energia. A conta de luz traz o valor do kWh (quilowatt/hora).
Resumidamente, você terá P (potência) dividido por 1.000 vezes T (tempo). O resultado deverá ser multiplicado pelo valor do kWh.
Uma média de sua potência é 5.000 watts. No caso de um banho de 20 minutos, a conta será: P (5.000 dividido por 1.000 = 5) multiplicado por T (tempo de banho, que foi de 20 minutos por dia x 30 dias = 600 minutos, ou 10 horas). Então, basta multiplicar 5 por 10 horas = 50. Aí, multiplique pelo valor do kWh de sua conta (R$ 0,49 CPFL/SP, já com os impostos). Resultado, só com o banho, neste caso, o gasto será de R$24,50 por mês.
Pense numa casa com quatro pessoas. A conta pula para R$98 reais apenas com o chuveiro elétrico. Assim, se a água deixar de ser aquecida eletricamente e, por exemplo, a família instalar um sistema solar para aquecer a água, essa casa com quatro pessoas deixará de gastar R$1.176,00 por ano. Dá para economizar em todo o resto. E o planeta lucrará também.